5 dicas para “pensar fora da caixa” e inovar na sua empresa

 

A inovação é essencial para a sobrevivência de uma empresa. É simples: muitos negócios começam com uma solução disruptiva e todo o mercado, sem exceção, precisa “pensar fora da caixa” para sobreviver ao impacto. No entanto, o Brasil não tem uma cultura inovadora forte – na verdade, ela é bem fraca. A opinião é de Sergio Cavalcante, CEO do centro de estudos pernambucano Cesar.

Em palestra na Open Innovation Week, evento que ocorre até 4/12 em São Paulo, Cavalcante falou do que é necessário para estabelecer uma cultura de inovação para fazer diferente. Saiba como:

1. Saia do seu mundinho
Segundo Cavalcante, a maior parte dos novos empreendedores foca no desenvolvimento de aplicativos, que normalmente são voltados para “redes sociais, barzinhos e pegação”. “As pessoas só pensam na realidade delas, sendo que há inúmeros problemas a serem resolvidos. É importante ver a realidade dos outros”, diz.

2. Tenha “Ge.N.Te”
O capital humano é essencial. Cavalcante reúne as capacidades importantes para estimular a inovação no acrônimo “Ge.N.Te”. “As empresas precisam de profissionais que gostam de gente, de negócios e de tecnologia. Com eles, fica mais fácil inovar.”

3. Transforme problemas em oportunidade
Na opinião do diretor do Cesar, estar em um ambiente com problemas culturais e estruturais, como o Brasil, também tem suas vantagens. “Problemas são oportunidades para quem quer criar soluções para pessoas e empresas. Isso é bom”, afirma Cavalcante.

4. Se preciso, “mate” o próprio negócio
Empresas já consolidadas podem, conforme o surgimento de tendências, mudar seu negócio. Pode ser, aliás, necessário “matar” a própria empresa. “A [rede de locadoras] Blockbuster morreu pelas mãos dos filmes por streaming do Netflix. Se a Blockbuster tivesse se reinventado, “se matado” antes e ressurgido com um modelo mais atual, a companhia poderia ter sobrevivido”, diz Cavalcante.

5. Não tenha medo de errar
Os brasileiros têm medo da falha, ao contrário do que acontece em lugares como os Estados Unidos – lá, o erro é valorizado e implica que a possibilidade de uma quebra é menor. Às vezes, os empreendedores brasileiros não inovam por medo de se prejudicar, de acordo com Cavalcante. “Não podemos ter medo. O erro faz parte do jogo. Ao percebermos isso, tornamos o ambiente de trabalho mais propício à inovação.”

Fonte: PEGN

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